sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

QUANTOS FALARAM E EM QUE ORDEM FALARAM


          QUANTOS FALARAM E EM QUE ORDEM FALARAM

         Quanto ao NÚMERO examinaremos se foram todos, ou muitos, ou poucos que falaram “em outras línguas”. Quanto à ORDEM, examinaremos se falaram todos ao mesmo tempo, ou em grupos, ou um após outro.   
          Aquela assembléia dos falantes era constituída de umas cento e vinte pessoas. Se todos falaram ao mesmo tempo, creio que nem uma palavra poderia ser distinguida pela multidão assistente. Cento e vinte pessoas que se pusessem,TODOS a falar ao mesmo  tempo, só Deus poderia entender o que cada um estivesse dizendo. O v.8 diz: ”...os ouvimos falar, ‘cada um’ na nossa própria língua materna...”  Se isso aconteceu é porque ocorreu da forma natural da comunicação  humana: “Se muitos precisam falar e serem ouvidos, FALE UM DE CADA VEZ”. E, para esta regra não há exceção. Isto porque não existe criatura humana que entenda DOIS que lhe falem ao mesmo tempo. Deus, como nosso Criador, que é, não nos deu a capacidade de entendermos duas pessoas nos falando ao mesmo tempo. Em Pentecostes houve muitos falantes, como atestam os vs. 4,6,8,11 e 15; mas certamente falaram UM APÓS OUTRO. Isso porque a multidão ENTENDEU o que falaram, por isso disseram: “...os ouvimos falar em nossas próprias línguas, das grandezas de Deus”.
          Em bora a argumentação acima se baseou na experiência comum da raça humana, qual seja, que temos a capacidade de ouvir somente uma pessoa falando conosco; Encontramos a confirmação desta verdade em I Co 14, justamente onde Paulo está tratando da ORDEM dos que falam na igreja. No v. 27 ele diz: “no caso de alguém falar em outra língua (note que aqui a palavra está no singular: OUTRA LÍNGUA), que não seja mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente...”  Paulo ensina que fale um, depois outro, depois um terceiro, isto é, SUCESSIVAMENTE. No v. 30 diz: “Se vier revelação a outrem, que está assentado, cale-se o primeiro...”; desta palavra só nos interessa um detalhe, que é este: “Paulo não permite, na igreja, que dois falem ao mesmo tempo”. No v.31 diz: “Porque todos podeis profetizar, um após outro...” Certamente que em Pentecostes as coisas não foram pior que em Corinto. Se em Corinto dois não deviam falar ao mesmo tempo, mas, “um após outro”, certamente assim ocorreu em Pentecostes.

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