QUANTOS
FALARAM E EM QUE ORDEM FALARAM
Quanto ao NÚMERO examinaremos se foram
todos, ou muitos, ou poucos que falaram “em
outras línguas”. Quanto à ORDEM, examinaremos se falaram todos ao mesmo
tempo, ou em grupos, ou um após outro.
Aquela assembléia dos falantes era
constituída de umas cento e vinte pessoas. Se todos falaram ao mesmo tempo,
creio que nem uma palavra poderia ser distinguida pela multidão assistente.
Cento e vinte pessoas que se pusessem,TODOS a falar ao mesmo tempo, só Deus poderia entender o que cada um
estivesse dizendo. O v.8 diz: ”...os
ouvimos falar, ‘cada um’ na nossa própria língua materna...” Se isso aconteceu é porque ocorreu da forma
natural da comunicação humana: “Se
muitos precisam falar e serem ouvidos, FALE UM DE CADA VEZ”. E, para esta regra
não há exceção. Isto porque não existe criatura humana que entenda DOIS que lhe
falem ao mesmo tempo. Deus, como nosso Criador, que é, não nos deu a capacidade
de entendermos duas pessoas nos falando ao mesmo tempo. Em Pentecostes houve
muitos falantes, como atestam os vs. 4,6,8,11 e 15; mas certamente falaram UM
APÓS OUTRO. Isso porque a multidão ENTENDEU o que falaram, por isso disseram: “...os ouvimos falar em nossas próprias línguas,
das grandezas de Deus”.
Em bora a argumentação acima se
baseou na experiência comum da raça humana, qual seja, que temos a capacidade
de ouvir somente uma pessoa falando conosco; Encontramos a confirmação desta
verdade em I Co 14, justamente onde Paulo está tratando da ORDEM dos que falam
na igreja. No v. 27 ele diz: “no caso de
alguém falar em outra língua (note que aqui a palavra está no singular:
OUTRA LÍNGUA), que não seja mais do que
dois ou quando muito três, e isto sucessivamente...” Paulo ensina que fale um, depois outro, depois
um terceiro, isto é, SUCESSIVAMENTE. No v. 30 diz: “Se vier revelação a outrem, que está assentado, cale-se o primeiro...”;
desta palavra só nos interessa um detalhe, que é este: “Paulo não permite, na
igreja, que dois falem ao mesmo tempo”. No v.31 diz: “Porque todos podeis profetizar, um após outro...” Certamente que em
Pentecostes as coisas não foram pior que em Corinto. Se em Corinto dois não deviam
falar ao mesmo tempo, mas, “um após outro”,
certamente assim ocorreu em Pentecostes.
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