segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os ouvimos falar em nossas próprias línguas




Atos 2.11: “tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?”
          “...tanto judeus como prosélitos...”.   Esta expressão está adjetivando a citação anterior que é “romanos que aqui residem”. Quando Lucas escreve dizendo: “...tanto judeus”, está se referindo a judeus romanos. Quando diz “romanos...prosélitos”, está mencionando a gentios romanos que aderiram à fé judaica.
          E o v.11 prossegue nomeando os dois últimos desta lista:  “...cretenses e arábios”, totalizando a soma de QUINZE línguas faladas entre as nações daquela época. Lucas destaca que eles continuam a se perguntar:
          “...como os ouvimos falar, em nossas próprias línguas, das grandezas de DeusEsta é a terceira vez que as Escrituras nos destacam esta verdade. Antes a aprendemos pelos vs. 6 e 8. Bem por isto nos importa repetir: Cada um que FALOU foi ouvido, e ENTENDIDO, por toda a multidão presente. Cada um dos presentes, OUVIU “...na sua própria língua”.  Cada estrangeiro da multidão ouviu aqueles falantes como se fossem conterrâneos seus.  Ora, isto é um milagre que somente Deus tem o poder de realizar. Gostaria de ver isso acontecer hoje.  Que hoje se reúnam pessoas de diferentes línguas maternas e alguém tente REALIZAR o que aconteceu em Pentecostes. Alguém fale e, sem intérpretes, seja ouvido por brasileiros, russos, italianos, poloneses etc.... “cada um ouvindo-o em sua própria língua”. Certamente Pentecostes não tem repetições hoje. Foi uma maravilha operada por Deus com um propósito certo que nos convém conhecer.
          “...os ouvimos falar das grandezas de Deus”.  Procuremos agora saber sobre quais “...grandezas de Deus”  falaram?
          Lucas não nos diz o que ou quais eram estas “grandezas de Deus” ai faladas, mas tanto os que falaram quanto os que ouviram, sabiam do que se tratava.  E por que não relatou nenhuma delas? Porque nós podemos saber DO QUE tratavam. Assim vejamos:
          Para um servo do Senhor , familiarizado com as Escrituras, não será difícil a resposta, uma vez que entenda que tudo que existe foi criado por Deus  para o louvor da Sua glória. E a glória de Deus é revelada em Jesus Cristo. Jesus é Deus, a segunda pessoa da Trindade.  O propósito de Deus em salvar a igreja é exatamente este. Portanto estas palavras estão focalizando “...a glória de Deus na face de Cristo? Onde encontramos a Jesus, no dia de Pentecostes?
           Antes de prosseguirmos (na busca da resposta desta pergunta) é necessário recordar qual é a obra do Espírito Santo no PLANO da redenção da igreja. Os que falaram estavam “cheios do Espírito Santo”, e assim são GUIADOS,  MOVIDOS, pelo Espírito Santo. Ora, nós sabemos que a OBRA do Espírito Santo é, e sempre será: NOS REVELAR “o Cordeiro de Deus”, Jesus Cristo (I Pe 1.10-12). Sempre onde o Espírito Santo se manifesta, Ele nos revela a Jesus Cristo (Jo 16.13-14). Portanto, os que falaram em Pentecostes movidos pelo Espírito Santo, “falaram...das grandezas de Deus” COM RESPEITO a Jesus Cristo. E onde está o Senhor Jesus,no dia de Pentecostes, para o Espírito Santo no-Lo revele?
          A resposta nos é bem conhecida: “...assentou-se à direita da Majestade nas  alturas” (Hb 1.2).  Jesus completara  de TOMAR POSSE sobre todas as hostes angelicais de Deus. COMO REI. Após a Sua ASCENSÃO até o dia de Pentecostes se passaram DEZ dias. Durante estes dias foi entronizado no céu como rei de todas as hostes angelicais de Deus. Aqui está Jesus, no dia de Pentecostes! Ao encontrarmos a Jesus encontramos a resposta da Pergunta: “Sobre quais grandezas de Deus falaram?” Não sabemos quais palavras disseram, porque Lucas não nos relata, mas  o ASSUNTO destas grandezas foi exatamente este: “Jesus está à direita da Majestade. Ou seja, o HOMEM RESSURRETO Jesus Cristo, é agora o REGENTE de Deus, com toda autoridade de Deus, nos céus e na terra” (Hb 2.5-9; Mt. 28.18). Este é o assunto falado e ouvido simultaneamente, sem tradutores, em quinze idiomas diferentes. Importa-nos destacar que a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos, no dia de Pentecostes foia PRIMEIRA OBRA de Jesus sobre os discípulos, como rei celeste entronizado (veja  Jo 16.7 e At 2.33).

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