quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Atos 2.6


Atos 2.6: “Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua”.

          A multidão atraída pelo “som... vindo do céu”, o qual encheu toda a casa onde estavam, afluiu para lá. O fenômeno que os atraiu consistia em OUVIREM o som...de um vento impetuoso, sem que houvesse um vento assim. Poderíamos indagar se o que atraiu os habitantes de Jerusalém para o Cenáculo não foi o som como de um vento impetuoso, mas o fato de terem, os discípulos, falado em línguas? Como resposta apresentaremos as seguintes razões:
1)    O texto nos diz que “...veio do céu um som”, ou seja, o mesmo foi ouvido não apenas pelos que estavam naquele Cenáculo, mas CERTAMENTE por parte da população (ou, provavelmente, por toda a cidade”.
2)    Se o Espírito Santo quisesse nos dar a entender que foi o terem “...falado em outras línguas”  que atraiu a multidão , com certeza a maneira de escrever seria outra. Neste caso o correto seria escrever: “quando se se fez ouvir AQUELAS VOZES...”
3)    Sabemos  que o som de pessoas  falando dentro de uma casa, não é suficiente para ser ouvido por toda uma cidade. Naquela época não havia amplificadores de som, e também o texto não diz que “...passaram a  GRITAR em outras línguas.”
          Ao chegarem no Cenáculo  VIRAM aquelas “...línguas como de fogo” sobre as cabeças dos discípulos. Entendo que, quando o “som como de um vento impetuoso” CESSOU, é que os discípulos começaram “...a falar em outras línguas”, e a multidão os OUVIA “cada um na sua própria língua”. Prossigamos...
          “a multidão...se possuiu de perplexidade”. Ficamos perplexos quando alguma coisa nos surpreende, diante da qual não temos uma explicação. Aquela multidão, ao chegar ali, atraída pelo som vindo do céu e que encheu todo o lugar onde estavam, “...se possuiu de perplexidade.”
Ouvir “o som de um vento impetuoso vindo do céu”, sem haver vento; e ver “línguas como de fogo” sobre a cabeça das pessoas, deixa qualquer um perplexo. Mas, segundo as Escrituras, o que deixou aquela multidão perplexa, foi isto: “...porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua”. Vou reler: “Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, PORQUANTO cada um os ouvia falar na sua própria língua”. Examinemos agora esta parte:
         “cada um os ouvia falar na sua própria língua”. Lembremos que entre a multidão estão aqueles judeus,...vindos de todas as nações. Cada um destes ouve os discípulos falando “...na sua própria língua. É o que a Escritura nos diz: “...cada um os ouvia na sua própria língua”.  Digamos que um brasileiro estivesse lá, fosse um daquela multidão. Em que língua os escutaria falando? Ora, sendo o português a língua falada no Brasil, CERTAMENTE os ouviria em português. Se ao lado do brasileiro, estivesse
Um argentino, em que língua os ouviria? Em espanhol, pois está escrito: “...CADA UM os ouvia na sua própria língua”, e o espanhol é a língua que se fala na Argentina.
          Da multidão que chega ali, dentre a qual se encontram “judeus...de todas as nações debaixo do céu”, cada um escuta “...na sua própria língua” aqueles que estão falando.  A NTLH escreve neste v. 6: “...todos ficaram muito admirados porque cada um podia entender na sua própria língua o que os seguidores de Jesus estavam  dizendo”.

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