sábado, 11 de maio de 2013

PENTECOSTES X “PENTECOSTAIS”


NÃO FIQUE TRISTE PORQUE O QUE ACONTECEU EM PENTECOSTES NÃO ACONTECE MAIS HOJE

          E longe de mim, FICAR TRISTE, porque isto não acontece. O Espírito sabe o que é melhor para um discípulo de Jesus. Alias, o Espírito somente opera a vontade do Senhor Jesus Cristo, que está a direita do Pai, com toda autoridade nos céus e na terra “...até que ponha os seus inimigos por estrado dos seus pés” ( I Co 15.25). Portanto, é deixarmos de seguir a Jesus se acreditamos que hoje o Espírito está repetindo o que fez em Pentecostes. Em Jerusalém, com ouvintes de muitas nações ali presentes, NÃO HOUVE INTÉRPRETES, porque todos ouviram em sua língua materna cada discípulo de Jesus que falava.

PENTECOSTES   X  “PENTECOSTAIS”

          O que se percebe nas denominações “pentecostais” se compararmos com o que aconteceu no dia de Pentecostes lá Jerusalém, é que não há qualquer semelhança. De fato é mesmo muito estranho e somente para quem não conhece a Bíblia e nem o que aconteceu em Pentecostes para apontar qualquer semelhança. Somente se explica os ruídos produzidos pelos irmãos “pentecostais” chamados por eles de “línguas estranhas”  como algo meramente psicológico produzido por pessoas sugestionadas e embora algumas sinceras (tanto as que sugestionam quanto as sugestionadas). 
          Lá em Pentecostes, quem falava, entendia o que falava e falava na sua própria língua materna e quem ouvia, o fazia na sua própria  língua materna fosse ela qual fosse. Ah! E as línguas de Pentecostes eram línguas de nações.
          Cá, (entre os pentecostais) como não se trata de línguas, e sim de alguns sons inteligíveis e não compreensíveis nem por quem fala e nem por quem ouve, chamam-na de “línguas estranhas”. De fato são estranhas mesmo. Na verdade nem língua são. Ou chamam de “língua dos anjos”. Quem sabe qual a língua por meio da  qual os anjos se comunicam?  Claro que os anjos se comunicam. Como ninguém sabe qual é a língua dos anjos, fica bem cômodo chamar  a “língua estranha” de “língua dos anjos”. 
          Há outra forma de se referir aos estranhos sons produzidos em êxtase  pelos irmãos “pentecostais”: “falar em mistérios”.  É de fato um grande mistério. Ninguém sabe nada. Nem quem fala sabe nada do que se trata e nem quem ouve também. E ainda afirmam que quem está “falando em línguas” está sendo edificado, embora não saiba e nem entenda nada do que está “falando”.
          Toda esta confusão e todos estes equívocos lamentáveis se dão porque se associa o que aconteceu em Pentecostes com o que trata  o Apóstolo Paulo na sua  primeira carta aos coríntios, nos capítulos 12-14. E por se fazer essa associação equivocada, algumas interpretações também equivocadas são feitas. Já analisamos minuciosamente o fenômeno acontecido em Pentecostes. Agora vamos analisar o que Paulo escreveu em I Co 12-14.

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