domingo, 5 de maio de 2013

LÍNGUAS, NA IGREJA EM CORINTO




          Agora passemos a estudar sobre línguas no que está exposto na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios.
             Temos estudado no livro de Atos dos Apóstolos sobre a maravilha de os discípulos de jesus Cristo falarem em línguas no dia de Pentecostes (At 2.1-15). Vimos que o milagre de falarem em línguas consistia em o Espírito Santo operar de tal modo que “um discípulo que falava era ouvido (simultaneamente e sem intérpretes) em todas as línguas; sendo que cada ouvinte ouvia apenas na sua língua de origem”. Sabemos que isso só foi possível porque Deus operou um milagre. Humanamente, isso não seria possível. Se isso se repetisse hoje, então, um discípulo de Jesus ao falar, seria ouvido falando apenas na língua japonesa, para um japonês que ali se fizesse presente; se ali tivesse um alemão, este ouviria aquele mesmo discípulo falando em alemão, e um francês ouviria na sua língua francesa, etc... Outra coisa importante: O discípulo em questão se ouviria falando na sua língua materna e entenderia perfeitamente o que estava a dizer (por exemplo, um discípulo brasileiro que fala português) Trata-se de um fenômeno que até para entendermos como aconteceu é um tanto difícil; por ser fora da possibilidade humana de ser imitado. Sempre, no livro de Atos, que o Espírito concedeu aos discípulos falarem em “outras línguas”, foram ouvidos falando na língua materna de seus ouvintes, enquanto eles próprios se ouviram falando na sua língua materna (É o que concluímos no estudo: “Línguas, em Jerusalém”). Portanto, por assim ser, não houve intérpretes.
          Quando pessoas que falam línguas diferentes se encontram e não conhecem a língua um do outro, não conseguem se comunicar, visto que uma não entende o que a outra fala. As coisas são assim desde a torre de Babel, quando Deus confundiu a linguagem dos homens, operando que grupos de pessoas falassem línguas diferentes, e assim, uns não entendiam os outros. Como não tiveram tempo de aprender as línguas dos outros, não havendo intérprete(=alguém que conhece duas línguas, para servir de tradutor entre os que falam apenas suas línguas de origem), pararam o seu projeto de construírem a torre e se dispersaram.
           Verdade que hoje, graças aos recursos disponíveis, a humanidade tem ganho enorme facilidade em aprender as línguas uns dos outros. Não faltam intérpretes. Nas conferências internacionais QUEM FALA pode ser ouvido, por meio de tradução quase simultânea (=usando os sistemas eletrônicos de comunicação: microfones, amplificadores, fones de ouvidos, etc...), na língua de seus ouvintes. Portanto hoje, com intérpretes e os recursos tecnológicos que Deus nos tem concedido, a humanidade pode superar facilmente esta dificuldade de comunicação.
          Mas a grande maravilha de Pentecostes ainda sobressai como um fato inigualável na história da humanidade: Se hoje o Espírito concedesse a um discípulo de Jesus falar em outras línguas como aconteceu naquele dia em Jerusalém, e ele fosse um orador numa conferência internacional, de nenhum intérprete necessitaria, pois seria ouvido a falar diretamente na língua de origem de cada ouvinte. Mas não se tem visto nada igual acontecer. E por que? Porque os discípulos de hoje não tem fé? É certo que não é por isso, pois quando os discípulos em Jerusalém falavam perante a multidão (=aquela foi uma reunião internacional), nem eles pensavam nada a esse respeito; não tinham, portanto, o mínimo de fé (entenda-se aqui por fé, como sendo alguém confiar nas promessas que Deus fez). Em Pentecostes Deus, ao operar que os discípulos falassem(simultaneamente e sem tradutores) nas línguas de todas nações representadas, não fia “fé” em nem um daqueles discípulos. Simplesmente, em Sua soberania, o Espírito Santo operou este milagre.
          Visto que hoje o Espírito não está realizando o mesmo que operou naqueles dias, não vou dizer que Deus tenha perdido o seu  poder; mas que NÃO QUER repetir o que fez. Portanto, não vou discutir o “por que Deus não está hoje concedendo aos discípulos de Jesus falarem em outras línguas como em Pentecostes”. O primeiro fato que um discípulo de Jesus deve saber é que Deus é sábio, sabe o que faz. Segundo, um discípulo de Jesus tem por seu maior atributo ser verdadeiro, ou seja, andar na verdade; e  não ser enganado seguindo mentiras. E a verdade é que Deus hoje não está operando o que realizou no dia de Pentecostes.
                                                                           (Continua na próxima postagem)


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